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da conexão corpo/linguagem pelo princípio mágico-poético, na esteira de alexandre nodari

A performatividade como traço de uma poética – de um chamar das forças a si – como uma vez me sugeriu a pesquisadora cubana radicada no México, Ileana Diéguez – pode tanto conectar o ritual quanto a cena, sem que as duas instâncias sejam confundidas.

Pois que nos encontramos numa região em que a conexão corpo e linguagem se estabelece tanto no caso do ritual quanto no da cena – entendida esta de um modo expandido – com todas as variações possíveis entre algo que acontece diante dos outros, algo que acontece sem a presença desses outros e o que acontece, finalmente, no encontro com esses outros como espectadores. Ou seja, a cena como uma variação do ritual em grau e em natureza.

Numa próxima postagem, tratarei de examinar o possível de uma performance sem espectadores, que essa conexão corpo/linguagem em que um eu já é um outro pode abrir. Por agora, faço de um texto de Alexandre Nodari no Twitter um intercessor de experimentação cênico-performativa. O que ele diz, num texto tão breve quanto luminoso: